A Ecologia do Parto e Nascimento po Heloisa Lessa

 

Veja abaixo o texto elaborado e traduzido por Heloisa Lessa a partir do artigo: Parto em casa planejado nos países industrializados, de Michel Odent .
Who – Regional Office, 1991

Os dados da ciência são suficientes para afirmar que nosso mundo esta acabado, que os recursos terrestres são findáveis, que a poluição do ar , da água e da terra  não deverão passar ultrapassar certos limites e que um crescimento demográfico excepcional está proibido. Os dados da ciência são suficientes para afirmar que a sobrevivência da espécie impõem uma revolução ecológica esta revolução é  uma dinâmica de sobrevivência na escala da espécie.

O que nos reserva  a revolução ecológica é uma solidariedade entre as espécies vivas. O homem ecológico está totalmente  a ser descoberto e a ser realizado. Está na hora do homem tomar seu destino na mão enquanto espécie.

A sociedade industrial tem um efeito destruidor ao desequilibrara biosfera, esta fina película de vida que recobre o planeta. A sociedade industrial destrói ainda mais rapidamente e com mais segurança, o própio ser humano ao automatiza-lo. Qual a distância entre o conhecimento e a tomada de consciência? A tomada de consciência é por o conhecimento em relação a prática. A tomada de consciência supõem a integração de um conhecimento novo com outros conhecimentos anteriormente adquiridos. A tomada de consciência é um fenomeno  especificamente humano, em oposição ao adestramento e ao condicionamento. A tomada de consciência supõe um acordo, uma harmonia entre o conhecimento do cerebro superior lógico, racional e o cérebro emocional.

A sociedade industrial tem um efeito destruidor ao desequilibrara biosfera, esta fina película de vida que recobre o planeta. A sociedade industrial destrói ainda mais rapidamente e com mais segurança, o própio ser humano ao automatiza-lo. Qual a distância entre o conhecimento e a tomada de consciência? A tomada de consciência é por o conhecimento em relação a prática. A tomada de consciência supõem a integração de um conhecimento novo com outros conhecimentos anteriormente adquiridos. A tomada de consciência é um fenomeno  especificamente humano, em oposição ao adestramento e ao condicionamento. A tomada de consciência supõe um acordo, uma harmonia entre o conhecimento do cerebro superior lógico, racional e o cérebro emocional.

A partir de 1974 Dr Michel Odent e sua equipe começam estudos com relação as condições de nascimento nos paises industrializados. O fenomeno Leboyer uma sucessão de obras destinadas ao grande público e com profunda ressonância mundial. A fenomeno Leboyer aparece como uma tomada de consciência de efeito destruidor sobre as sociedades industriais .É o ponto de partida de um questionamento das condições habituais de nascimento. A maternidade onde Dr Odent e sua equipe trabalhavam se chamava Phitivieres e se situa na França. Para o profissional que chega como observador, as surpresas são inúmeras. Nossa prática é tão diferente da obstetricia ensinada que alguma pessoas já sugeriram um novo tratado de obstetricia, uma obstetricia posterior a Leboyer.. Esta nova obstetricia está inscrita em uma  nova cultura, uma contra cultura que alguns gostam de chamar de sociedade pós histórica e outros de sociedade ecológica. Esta nova obstetricia está inscrita em uma sociedade onde o ser humano, ou os grupos humanos, na medida em que seguem a sua evolução podem guardar um contato com as suas raízes desde as mais profundas, comuns a todas as formas de vida, até as mais superficiais, que pertencem a história individual. A esta obstetricia daremos o nome de eco-obstetricia. Esta obstetricia pode ser evocada, pode ser abordada, podemos penetra-la, podemos explora-la, mas não podemos analisa-la ou estuda-la metodicamente. Porque ela exclui tudo que se assemelha a um método, porque ela aceita a improvisação e a escolha. Esta obstetricia pode ser explorada e comprendida a partir de algumas experiências concretas nas “maternidades convivais” que em alguns pontos do mundo ocidental começam a se individualizar. As maternidades classicas são, cada vez mais, dominadas pelas senhas, saidas do estado maior médico que impõe, ao conjunto da equipe, para cada situação uma atitude prescisa.

O Dr. Odent e sua equipe acreditam que : o parto, como a mamada são situações que pertencem a vida emocional, à vida afetiva e à vida sexual, isto é, a importancia do ambiente humano, a importância do ambiente material e do mobiliário, a compreensão de que o primeiro fator de segurança em uma maternidade é uma atmosfera que facilite os partos, a compreenssão de que está muito próximo o limite além do qual a invasão pela maquina, pela instituiçaão e pela medicina será mais nefasta que útil .

 

Fisiologia do parto:        

Não devemos confundir o termo fisiológico com normal. Uma atitude ou um comportamento podem ser considerados normais em um dado pais, mas não em outro. O que é fisiológico é um ponto de referência do qual  tentamos não nos afastar muito. Os fisilogistas exploram as funções normais do corpo, o que é universal, o que atravessa as culturas. Após milênios de interferencias culturais rotineiras no processo de parto, é mais necessário do que nunca voltar as suas raizes.

Para parir, uma mulher prescisa liberar um certo coquetel de hormônios ( ocitocina, endorfinas, prolactinas, catecolaminas, etc) Todos estes hormonios tem sua função controladas pelo cerebro. Podemos dizer que, quando uma mulher está em trabalho de parto, a parte mais ativa é seu cérebro primitivo – aquelas estruturas muito antigas ( o hipotálamo, a glândula pituitária etc. ) que compartilhamos com todos os outros mamiferos. Podemos dizer que, quando uma mulher está em trabalho de parto, a parte mais ativa é seu cérebro primitivo- aquelas estruturas muito antigas do cérebro ( o hipotálamo, a glândula pituitária, etc ) que compartilhamos com todos os outros mamiferos.

Cem anos antes de Darwin, Jean Jaques Rousseau incluia a raça humana no reino animal. Ele nos coloca que durante seus 25 anos de pesquiza aprendeu que os seres humanos são mamiferos. Para dar a luz as femeas mamiferas secretam hormonios, os mesmos hormonios que estão presente nos partos das mulheres. Esses hormonios são secretados pelas estruturas cerebrais mais primitivas, as mesmas de outros mamiferos. Essas semelhanças podem ser um ponto inicial para a compreenção de todo o processo de parto na nossa espécie. Quando consideramos o parto como um processo involuntário que envolve velhas e primitivas estruturas cerebrais inerentes aos mamiferos deixamos de lado a afirmação de que as mulheres devem apreender a parir. Dentro desta visão ninguem ajuda ninguem a parir o que se pode é manter a privacidade, impedir a invasão neste momento impar para permitir a mulher o encontro com suas raízes mais profundas. O Dr. Odent está convencido que os achados de Newton são aplicados a espécie humana. Nos não devemos ter vergonha de reconhecer que outros mamíferos podem nos ajudar a redescobrir algumas coisas que haviamos esquecido.

O ser humano não pode perder o contato com suas raízes impunemente. O parto e o nascimento são momentos privilegiados para compreendermos esta regra fundamental. As raízes mais superficiais são as culturais. O parto expontâneo de uma mulher completamente separada de seu meio cultural é sempre dificil senão impossivel. A mulher que dá a luz por exemplo tem a necessidade de se exprimir em sua própia lingua e a partir de um determinado momento do trabalho de parto ela tende a simplificar seu vocabulário e a usar apenas as palavras apreendidas na primeira infância.

Sem este contato necessário com as raízes culturais, não pode haver o contato necessário com as raizes mais profundas. O contato com nossas raízes animais filogenéticas , é sinonimo da escuta do cérebro instintivo, do cerebro víscero-afetivo, este contato com as raizes animais se traduz concretamente, por parte da mãe, pela procura de posições que não são especificamente humanas, como a posição de quatro, e por modo de expressões  pré-verbais, tais como o grito.

Segundo Odent, 1981 ,. Todos os mamíferos se isolam na hora do parto. Eles prescisam de privacidade. É a mesma coisa com os humanos e devemos estar sempre atentos a esta necessidade básica no que diz respeito ao parto.

Durante as últimas duas décadas muitos bebês tem nascido num ambiente tecnológico. Os obstetras acreditam que monitorando o coração fetal continuamente vão poder intervir e salvar alguns bebês que estejam correndo risco. Eles estavam convencidos que esta era a forma de tornar os partos mais seguros. Esta convicção porém não teve suporte nas evidencias científicas.

Muitas evidências recentes sugerem que a era dos partos eletronicos esteja chegando ao fim. Nós estamos num momento de virada ( turn in point ) na história da obstetricia. Um marco nesta mudança foi o artigo publicado em 12 de dezembro de 87 no jornal medico Lancet um dos mais respeitados do mundo.O artigo comparava oito estudos que foram realizados na Austrália, Estados Unidos e Europa envolvendo “ten of thousands” partos onde comparava-se grupos de mulheres parindo com monitorização fetal e mulheres parindo com parteiras que mal ouviam intermitentemente o coração dos bebês. As conclusões finais são que estatisticamente o uso do monitor fetal só fez aumentar as taxas de cesárea e parto com a utilização do fórceps.. Nenhuma outra diferença significativa pode ser mostrada entre estes dois grupos quando comparamos o numero de crianças que nasceram vivas ou com boa saúde.

O declinio nas taxas de mortalidade no periodo do nascimento no ultimo século e que continua nas ultimas tres décadas pode ser explicado por outras razões e não pela monitorização fetal  continua nos partos.

O tempo é chegado de considerarmos os efeitos que o meio ambiente exerce no processo do parto e no primeiro contato entre a mãe e o bebê . Temos que começar a responder a questões simples e a nos prepararmos para uma era pós-eletronica .

Para muitos que trabalham na aréa da obstetricia e no Brasil para a ampla maioria dos profissionais estas conclusões são dificieis de se integrarem nas suas convicções anteriores, mas para alguns médicos e parteiras isso apenas confirmava o óbvio.

Questões simples são a chave para compreendermos o parto de outra óptica. Por exemplo que o ambiente pode inibir a parturição humana. Que tipo de ambiente pode inibir o trabalho de parto / Que tipo de ambiente pode influir negativamente no primeiro contato entre a mãe e o bebê e a amamentação.

Em estudos realizados com outros mamiferos por Niles Newton  na década de 60 fica claro que um ambiente estranho ou que a mudança de ambiente durante o parto é totalmente prejudicial. A parturiente prescisa reconhecer o cheiro e o local que devem pertencer a sua vida diária. A proposta assistencial que vem sendo adotada em algumas unidades de assistência ao parto que é a cama PPP vem de acordo com este preceito teórico aonde a mulher não deve mudar de lugar durante as diferentes fases do

  trabalho de parto. A cama PPP é sem dúvida nenhuma um grande avanço no atendimento a parturiente.

Outra questão que não é levada em conta pelos profissionais que realizam a assistência a parturiente é a questão da privacidade para todo o processo do parto e nascimento.

         Segundo o autor Como podemos oferecer uma atmosfera de privacidade nas maternidades e centros de nascimento? É possivel para as

mães não se sentirem observadas ou controladas nestes lugares? Como isso pode ser feito?

A criança que nasce tambem se exprime atráves de comportamentos que lembram constantemente nossa ligação com o mundo animal.

O conceito de apego, seria uma necessidade primária, dispondo de mecanismos inatos, e nunca o resultado de uma aprendizagem: o fenômeno do apego não é própio á nossa espécie mas existe igualmente na infância de vários mamiferos e de certos passaros. No recém-nascido, a necessidade de contato, a busca de aproximação da mãe antecede a fome. Assim a entrega a outrem,a dimensão social pertencente a animalidade, seria  inscrita em nossas raízes filogenéticas. O processo de desumanização e alienação seria mesmo a separação do ser humano de todas as suas raízes. O modelo de assistência ao parto e nascimento no Brasil já dá sinais de transformação no sentido de perceber a importância fundamental do contato mãe / bebê logo após o nascimento. A  enfermeira obstetra que atua no atendimento ao parto deve sempre que possível priorizar este contato, evitar ao máximo que o bebê fique distante da mãe logo após o nascimento.

Foi Haeckel quem abriu a porta á noção de memória não no sentido restrito de traços deixados pelo passado em nosso cérebro consciente, ao compreender que a ontogênese (série de transformações sofridas pelo indivíduo desde a fecundação até o ser definitivo ), repete a filogênese, isto é o embrião percorre sucessivamente, e em menor escala, as diferentes fases que as espécies animais conheceram ao longo da evolução.

Alguns decênios mais tarde, Freud ( 2 ) revelava um outro aspecto da noção ampliada de memória, ao descobrir o inconsciente e ao revelar que nossos comportamentos sofrem as inflûencias dos acontecimentos muito precocemente ocorridos em nossa história individual para serem diretamente impressos em nosso cérebro consciente e ao explicar a irracionalidade do homem que encontra as suas origens na persistência das maneiras infantis de pensar e de se comportar.

Bem recentemente, a concepção de uma fisiologia cerebral dissociada, a “teoria dos cérebros multiplos”, penetrou o pensamento neurofisiológico. Demonstrando que pertencemos ao mundo animal, ampliando o sentido da palavra memória, esclarecendo a noção de mudança de nível de consciência, esta concepção dá as chaves para uma nova compreensão do fenômeno humano. As estruturas cerebrais primitivas são a garantia da sobrevivência do indivíduo e da continuidade da espécie; elas representam os traços do animal que continua em nós. As novas estruturas, propiamente humanas, são o suporte de uma história recente, individual, e são necessárias aos mecanismos da linguagem, da reflexão e de um certo livre arbítrio. Tudo se passa como se houvesse um conflito permanente entre os diferentes níveis cerebrais.

Todos os aspectos da vida tem valor exemplar para ilustrar a noção de memória, a partir mesmo da escala de proteinas. Assim sob o efeito de certos estímulos, certas células produzem um ácido ribonucléico no qual a distribuição dos componentes é diferente; com este estímulo armazenado, em forma de código, na organização das cadeias de proteinas, estamos na presença de um dos aspectos mais elementares da aprendizagem: estamos nos confrontando com a noção de memória celular, isto é, de memória tecidual. A partir da escala celular, é possivel perceber que a memória que caracteriza a vida não é simples estocagem de informação, mas é também transformação da estrutura viva.

No outro extremo da escala da vida, na escala cultural, o conceito de memória é quase um conceito de ética: estudar a memória cultural é estudar a memória pela qual foi fixada a ética do grupo. A memória cultural permite ir além das possibilidades do sistema nervoso humano individual. Ela dispõe não apenas da linguagem em seu sentido restrito mas tamb’em de verdadeiras memórias exteriores, cada vez mais complexas, desde os manuscritos em pergaminho até a fita magnética e o computador.

Alguns já puderam recorrer a esta memória filogenética para explicar estados considerados patológicos. Assim a enurese pôde ser interpretada como um fenômeno de regressão filogenêtica. Um comportamento liberado pelo “estágio V do sono”, em relação à noção de preservação do território, de reivindicação de um espaço pessoal, quando as exigências e as necessidades do indivíduo não podem ser satisfeitas em estado de vigília; é bem conhecido, na verdade, que os mamíferos usam a urina para demarcar seu território.

A correlação evidente entre a maneira de nascer de uma menina e a maneira como ela porá no mundo seus própios filhos nos parece revelar uma forma de memória que não é apenas cultural. Os comportamentalistas, os behavioristas, os pavlovianos, os que vêem no homem um conjunto de reações adquiridas pela aprendizagem, privilegiam uma forma de memória e tendem a ocultar a memória filogenética e a ignorar o inconsciente. Eles não conseguem compreender que a irracionalidade é uma necessidade fundamental do homem.

De uma maneira mais geral às diferentes maneiras de se falar do homem correspondem a diferentes maneiras de exagerarmos, de minimizarmos ou de ignorarmos esta ou aquela função da memória.

Se a obra de Marx é um protesto contra a alienação do homem, um estudo sobre o trabalho e a divisão do trabalho enquanto expressão desta alienação, ela não traz nenhuma ajuda à compreensão das origens desta alienação, porque Marx se exprimiu antes de Darwin, Haeckel e Freud, ignorando portanto, a importância da memória filogenética e da existência do inconsciente. Quando Marx fala da relação homem-natureza, é a propósito do trabalho que transforma a natureza e não a propósito de uma filiação natureza-homem.

Hoje, em todos os pontos do mundo industrializado, dia a dia, o homem separa-se mais e mais , a partir do nascimento, de suas raizes, das mais profundas as mais superficiais. Cada uma destas intervenções equivale sempre à intervenção direta ou mediata da tecnologia.

Se agora já comprendemos a importância do ambiente, da privacidade no processo de parto e nascimento podemos entender a importância do Parto em Casa Planejado . Podemos olhar esta questão por um outro prisma.

Segundo os estudos que o autor realizou  durante 5 anos, suas conclusões  que foram publicadas  com o título de: “O Parto em Casa Planejado nos Países Industrializados” pelo ( Who – Regional Office for Europe, 1986 ) o maior obstáculo para a adaptação da sociedade aos partos domiciliares é a crença de que o parto em casa é perigoso e que ele significa uma volta ao passado. È necessário uma transformação universal da mídia e a melhor maneira para esta transformação são as estatisticas Holandesas onde 1/3 dos partos acontecem no domicílio. A Holanda è o único país do mundo onde a taxa de mortalidade perinatal è inferior a 10 pôr 1000 nascidos, e a taxa de mortalidade materna é de 1 para  10.000. E a de cesáreas fica em 6%. No Brasil Paraguai e Bolivia  no ano de 1997 as taxas de mortalidade materna eram de 10 para cada 10.000 nascidos vivos segundo o Informe Epidemiológico de Mortalidade Materna.

A maternidade onde trabalha esta equipe, após um longo caminho, uma longa evolução, viu-se pronta, a partir de 1974, a compreendder a mensagem de Leboyer e viu-se pronta, nesta mesma época, a dar um salto para frente, e a questionar sua própia razão de ser, sua própia definição.

Para o profissional que chega como observador, as surpresas são inumeras. Nossa prática é tão diferente da obstetricia ensinada que algumas pessoas já sugeriram a composição de um verdadeiro novo tratado de obstetrícia, de uma obstetrícia posterior a Leboyer.

Há um mal entendido na medida em que o fenômeno Leboyer existe apenas em referência a uma outra maneira de viver. Esta nova obstetricia está inscrita em uma nova cultura, uma contra cultura que alguns gostam de chamar de sociedade pós-histórica e outros de sociedade ecológica. Esta nova obstetricia está inscrita em uma sociedade onde o ser humano, ou os grupos humanos, na medida em que  seguem a sua evolução, sua progressão, sua história, podem guardar um contato com as suas raízes desde as mais profundas, comuns a toda a forma de vida, até as mais superficiais, que pertencem a história individual. Esta nova obstetrícia, nós a chamaremos de eco-obstetricia. Esta obstetrícia pode ser evocada, pode ser abordada, podemos penetrá-la, podemos explora-la, mas não podemos analisá-la ou estuda-la metodicamente. Porque ela exclui tudo o que se assemelha a um método, porque ela aceita a improvisação e a escolha.

As consequências desastrosas da generalização do parto em ambiente hospitalar são tão inumeras que chegamos a evidenciar os efeitos negativos do ämbiente hospitalar”sobre a dinâmica do parto., a evidenciar o meio de substitutos da ambiente  microbiano selecionado, ou a multiplicidade mãe nas horas ou nos dias subsequentes ao nascimento.

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( 1 ) Apud. Odent  em “Genese do Homem Ecológico, 1981 pg 

( 2 ) Apud. Odent Gênese do Homem Ecológico, página

      

   

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